segunda-feira, 9 de maio de 2011

A última estrela

Numa noite de escuridão
enquanto estava a passear,
olhei para o céu,
fiquei a pensar.

Pensei se tinha feito mal,
para apenas uma estrela existir,
Que no céu quando está "normal",
me faz reflectir.

Depois de quase desesperar
ao pensar que sem estrelas não ia viver,
apareceu um bicho que novamente
me fez pensar.

Pensei numa solução,
para o problema que estávamos a ter,
porque ele tal como eu,
sem estrelas não conseguia viver.

Falámos com ela,
pedimos-lhe para as suas amigas chamar
depois de tudo,
o céu começou a brilhar.

Ficáms contentes,
muitos saltos demos,
com tanta alegria,
quando demos por nós já era dia.

Sara Domingos, 8º E

O comando que comanda a vida


Sabendo desta novidade
Fiquei aqui a vaguear
Nas palavras escritas,
Há muito por contar

Por estes caminhos me
encontro
Numa escuridão
reluzente
Se há dia que não me
escondo
No outro dia me
ascendo

O comando que nos
comanda
Não é um comando
qualquer
Esperança de vida,
é saber
Saber de mulher!

O que não morre, renasce
O que não renasce é vivido
Esperança em nós próprios
é bom e é merecido

Se alguém ou algo te
afecta
Não te deixes
enfraquecer
Deixa a porta aberta
e continua a viver

Vivemos assim
O viver não ocupa
lugar
Se há algo mais mágico
É o poder de acreditar

A esperança é a última
a morrer.

Inês Oliveira, 7ºA

Acredito

Acredito
Olho pela janela
O que vejo
Não o céu
Não as estrelas
Não a Lua

Vejo cristal
Um tecto sobre mim
Feito de puro e limpo vidro
cintilante como as estrelas
Misterioso como a Lua

Fecho os olhos
Por breves instantes
E nada
Tudo desapareceu
Deixando para trás
Um brilho

Um brilho ofuscante
Que vai aumentando
cada vez mais, e mais
A saudade do que já lá vai
R que provavelmente já não volta

Dizem que tudo o que sobre também desce
Mas pelos vistos
O que segue, não volta
Sabendo eu isto

Acredito...

Ana Caleres, 8ºC