segunda-feira, 9 de maio de 2011

Acredito

Acredito
Olho pela janela
O que vejo
Não o céu
Não as estrelas
Não a Lua

Vejo cristal
Um tecto sobre mim
Feito de puro e limpo vidro
cintilante como as estrelas
Misterioso como a Lua

Fecho os olhos
Por breves instantes
E nada
Tudo desapareceu
Deixando para trás
Um brilho

Um brilho ofuscante
Que vai aumentando
cada vez mais, e mais
A saudade do que já lá vai
R que provavelmente já não volta

Dizem que tudo o que sobre também desce
Mas pelos vistos
O que segue, não volta
Sabendo eu isto

Acredito...

Ana Caleres, 8ºC

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